Há tempos estou vivendo uma estória-de-amor-impossível que rebenta a saúde: sei que não dá pé de jeito nenhum e não consigo me libertar, esquecer. A impressão que tenho é que nunca vai passar. Que a cicatriz não fecha. Que só de esbarrar, sangra. Ainda me perco e só reencontro os velhos caminhos. Mas não vou. Nunca vou. Nem irei. Caio Fernando Abreu 

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